A importância das obras
Importa se pecamos ou não?
É claro que importa. E muito. Devemos entender muito bem isto.
Depois de entender que nossa justificação não depende de nossas obras, alguém pode ter uma reação maldosa, brincando com Deus e desprezando a Cristo.
“E por que não dizemos, como alguns, caluniosamente, afirmam que o fazemos: Pratiquemos males para que venham bens? A condenação destes é justa.” (Rm 3.8)
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” (Rm 6.1-2)
Alguém pode querer enganar a Deus tendo a seguinte reação: “Já que não depende de meu procedimento, porque vou obedecer? Por que vou me negar, se não é pelo meu esforço que sou salvo? Posso então pecar a vontade. Vou viver no pecado e usufruir da graça gratuita de Deus. Quanto mais eu pecar, mais vou ser perdoado, maior será a graça de Deus para comigo.” Esta é a reação que Paulo cita nos textos acima.
Esta pessoa não engana a Deus. Engana a si mesma.
Se alguém vive na prática do pecado, tem uma fé falsa, e não está justificado. “A fé que justifica é a mesma que santifica.”
A obra de Cristo que produz a justificação dos pecados é a mesma que produz a libertação do pecado. Se alguém diz crer na morte de Cristo e continua vivendo na prática de pecado, a sua fé é falsa. Como pode alguém crer que foi justificado de seus pecados e não crer que foi libertado da escravidão do pecado? A fé que justifica é a mesma que santifica. Quem não tem fé para viver uma vida santa, não tem fé para ser justificado dos seus pecados.
Deus não nos aceita em base de nossa conduta. Mas só são justificados pelo sangue de Cristo aqueles que verdadeiramente nasceram de novo. E aqueles que nasceram de novo não vivem na prática do pecado.
“Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus.” (1Jo 3.9).
Aquele que quer viver na prática do pecado, não está em Cristo e não foi justificado de seus pecados.
Há uma grande diferença, entre alguém que cai em um pecado isolado, e alguém que vive na prática do pecado. Para justificar aquele que cai e se arrepende é que Jesus morreu.
E as obras, são importantes?
Sim. As obras são muito importantes. Não somos salvos pela prática de boas obras, mas fomos salvos para praticar as boas obras.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”. Ef 2.8-10.
Qual é a importância das obras?
Não temos que praticar boas obras para poder ser salvos, mas fomos salvos para poder praticar boas obras. Somos salvos para viver uma vida reta e sem pecado.
As obras não nos salvam, mas são uma evidência de que fomos salvos.
“Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta. Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.” (Tg 2:17-18)
A confissão dos pecados
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados.” (Tg 5.16)
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1Jo 1.7)
O que é que nos limpa de todo o pecado? É o Sangue de Cristo. Porém, vemos que este texto estabelece condições para que este sangue opere em nós, e para que mantenhamos comunhão uns com os outros: andar na luz.
A confissão é condição para a purificação.
Para entender melhor este assunto deve-se estudar o ensino específico do Andar na Luz.
Paz e comunhão com Deus eternamente
Confessemos nossos pecados e tomemos posse do poder da cruz de Cristo. Provemos a abundante graça de Jesus. Desistamos de toda pretensão de sermos aceitos por nosso procedimento. Fomos lavados pelo sangue de Cristo e salvos da condenação eterna. Ninguém mais pode acusar-nos ou condenar-nos. Aleluia. (Rm 8.31-39).
Que bendita esperança: pensar que vamos passar a eternidade com Aquele que tanto nos ama!
Via Fazendo Discipulos