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A morte de Cristo: a solução da condenação


Como vimos, todos os homens estavam condenados à morte. Não havia esperança. Mas Deus, em Seu infinito amor, proveu o único caminho possível de salvação.


“Aquele que não conheceu o pecado, Ele o fez pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus.”(2Co 5.21)


Cristo morreu em nosso lugar

Por causa da Sua santidade e da Sua justiça, Deus não poderia ser complacente com o pecado. Era necessário que fos­se pago com a vida. Era necessário haver a remissão da dívida do homem.

Quando alguém tem uma dívida, outra pessoa pode pagar por ele. Porém, nenhum homem tinha como pagar a dívida com Deus, porque todos eram devedores. Então Deus, por causa do Seu grande amor, providenciou um homem que pudesse fazer isto: Jesus Cristo.


“… carregando Ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça;…”. (1Pe 2.24)


“… mas o Senhor fez cair sobre Ele a iniqüidade de nós todos.” (Is 53.6).


Como Deus aceita a Jesus, em nosso lugar? Ele transfere a nossa dívida para ele.


“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.” (Rm 5.8-9)


Nossos pecados foram colocados sobre Jesus.


Que tremendo e incompreensível amor!


Na cruz, o Pai já não via Seu filho como justo. Ele via to­dos os pecados dos homens. Por isso entendemos o clamor de Jesus na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparas­te?” (Mt 27.46). A aversão que Deus tem ao pecado é mostra­da aqui, naquele instante quando o Pai teve que afastar-se de Seu Filho, porque via em Jesus os pecados de nós todos.


Desde o Getsêmani, a angústia de Jesus não era por medo da dor física, mas porque iria ter contato com o pecado e perder a comunhão com o Pai. A dor ao ser espancado, ferido e crucificado, foi muito menor do que sua dor por experimentar a separação do Pai.


Ele que nunca tinha provado a sensação do pecado, da culpa, e todas as demais conseqüências do pecado, naquele momento estava sofrendo-as em nosso lugar.


A morte de Cristo

“Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso. Certa­mente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas do­res levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. Por juízo opressor foi arrebatado, e de sua linhagem, quem dela cogitou? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; por causa da transgressão do meu povo, foi ele ferido. Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injusti­ça, nem dolo algum se achou em sua boca. Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos.” (Is 53.3-10).


Em nosso país, desde que nascemos ouvimos falar da morte de Cristo. Ficamos acostumados com aquela imagem da crucificação. A cruz para muitos torna-se um objeto comum, encontrado em paredes e pescoços. Sofremos uma espécie de “cauterização” que nos impede de vermos a total realidade des­ta morte. Começamos a achá-la natural. Olhamos para ela como um simples fato histórico ou um importante ensino bíblico.


Devemos buscar ver e sentir tudo o que se passou, desde o momento em que o Pai decidiu entregar Seu único Filho em nosso favor. O amor e sofrimento do Pai. Compreender o esva­ziamento do Filho, sua humilhação, seu amor, seu inimaginável sofrimento físico e maior sofrimento ainda no momento em que o Pai separou-se dEle. Naquela cruz está a mais importante ver­dade do Universo. Está a base de nossa nova vida.


Tenhamos apaixonada disposição de coração para medi­tar sobre a cruz de Cristo. Esse é o acontecimento mais impor­tante da história da humanidade. É a expressão mais viva do amor e poder de Deus. Jesus pagando o mais alto preço para conduzir-nos de volta ao Pai. Aleluia! Para sempre lembraremos e contaremos a história de tão grande amor.


Cristo morreu em nosso lugar

“Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus;” 1Pe 3.18.


Ele nos substituiu.


Este é um princípio importantíssimo: A nossa substituição. Ela é a base da nossa salvação.

Deus aceitou o sacrifício de Jesus em nosso lugar. Após Ele ter tomado sobre si os nossos pecados, Deus descarregou toda Sua ira sobre Jesus. Deus aceitou o sangue de Cristo como resgate para nossa dívida.


A morte de Jesus é a expressão mais viva do amor de Deus. Para sempre lembraremos e contaremos a história de tão grande amor.


Via Fazendo Discipulos

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